domingo, 17 de agosto de 2008

Eu, aprendiz



Sou aprendiz de poeta
Com toda ousadia do mundo
Num sentir profundo
Não tenho técnica, não sigo regras
Minha poesia é de beleza incerta
Talvez seja um pouco brega

Não tenho escola literária
Pra minha poesia arbitrária
Só tenho caneta e papel
Rabisco e rabisco
Num escrever ao léu

Minha poesia é ensaio
Um tipo de escapismo
Sem nenhum lirismo
Disfarço e me esvaio

É meu pensamento que escreve
Porque meu cérebro ferve
Em idéias que não tem fim
Que não cabem em mim!

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