domingo, 28 de dezembro de 2008

Idéias Vagas

Pra quê tantas palavras bonitas?
Tão cheias de adornos?
Por que esse desejo-verso em demasia?
Versos que se moldam em meus contornos

Qual será o motivo desse feitiço recitado?
Versos, palavras e letras cheias de más intenções
Enganando minha razão, mergulhando-me em superstições
Figuras estáticas que, contraditoriamente, movem meus sonhos
Soando dos meus olhos num tom afinado
Perdidas no tempo, confundindo meus passos

E assim permaneço absorta em um mundo imaginário
Presa a versos cheios de vontade
Movidos por verdades surreais de liberdade
Que transformam meus pensamentos – no contrário