domingo, 17 de agosto de 2008


Amor platônico


Como posso amar?

Sem saber onde ou como meu amor está?

Não sei seu passado, seu presente e nem sonharei o seu futuro...

Será que ele está no fim do mundo?


Talvez eu não saiba cultivar amor platônico

Mesmo que não seja de latão

Mas me afoga em ilusão

É ouro em palavras

Todavia, me faz ficar brava

Pela certeza do não


Meu coração clama calor

E se parte em dor

Na sua ausência matéria

Na sua aparência incerta

Na sombra que te constrói


Se não posso te ter

Quero ao menos te ver

Sentir sua imagem

Feito paisagem

Que irei pendurar na parede da minha mente

Em meu coração fervente

Frenesi.

Um comentário:

Ivan disse...

"Eu consumo tuas palavras

Eu amo teus verbos em versos

Como sendo minhas próprias palavras

Como se meus versos fossem nada

Como se a minha poesia sonhanda,

fosse escrita por tua mão..."