domingo, 24 de agosto de 2008


Cálice

Um cálice de sangue
O assoalho velho que range...
Perturbando o degustar do desespero
O beber do líquido vermelho
Que revela a alma por inteiro

É como ver seu passado no espelho
Adentrando os próprios mistérios
A descobrir milhares de infernos
Da consciência que te mente
Num camuflar impertinente
Um labirinto de ilusão
O gosto do sangue é podridão!

Nenhum comentário: