Uma senhora
A morte acomete a sorte
Minha vitalidade já não é forte
O sopro da vida ela engole
O tempo esparrama sua fúria
Seu tic-tac é uma angústia
Definha, adormece, enlouquece
Um ar sopra o peito apertado
Comprimindo a esperança, amargurado
Contam-se os instantes para o esperado
A cor já não é negra, é cinza
Virou pó, para as lavas, farinha
Continuação do ciclo da vida
...
Um comentário:
Muito lindo isso também...
Perséfone
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